PL do Ato Médico: profissões da saúde apresentam questionamentos ao Senado
Os questionamentos, sobretudo É em relação ao Artigo 4º que, na redação atual, restringe aos médicos a possibilidade de apontar as doenças (diagnóstico nosológico) e prescrever tratamentos. Outro ponto de discordância é sobre os artigos que restringem aos médicos a chefia das equipes de saúde.
Para as organizações presentes, a divergência é grande. "Não somos contrários à regulação das profissões médicas, mas temos preocupação com impactos que o PL terá sobre o sistema de saúde", afirmou Ana Cristhina Brasil, do Fentas, para o qual um dos princípios do SUS, o da integralidade, será descumprido se o PL for aprovado como está. Ana Cristhina ressaltou os impactos do PL sobre a autonomia das profissões de saúde, pois ele restringe aos médicos a possibilidade de fazer prescrição terapêutica e diagnóstica, isto é, das doenças que acometem os seres humanos.
Ana Christina lembrou também que há recomendação do Conselho Nacional de Saúde para que o PL não seja aprovado em sua forma atual, em consonância com indicações da 12ª e 13ª Conferências de Saúde.
O Conselho Nacional de Saúde (CNS), apontou que a posição do Ministério da Saúde é diferente da posição do CNS, externada na Recomendação do CNS nº 031, a qual solicita para o Senado que, ao analisar a questão, "leve em consideração as garantias constitucionais relativas ao direito dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) ao atendimento integral e preserve a autonomia dos profissionais de saúde, em favor da continuidade da prática de assistência integral, do acesso universal às ações de promoção, proteção e recuperação da Saúde.
Não queremos ser médicos, queremos respeito ao profissional que somos.
Não somos auxiliares de médicos, temos direitos e deveres e queremos uma situação definida e que acabe o monopólio dos médicos como senhores e deuses da saúde, como os mesmos se consideram e muita gente da população também.
Se os outros profissionais pararem, enfermeiros, psicólogos ,fisioterapeutas, farmacêuticos, terapeutas ocupacionais e outros, gostaria de ver se eles conseguiriam fazer nosso serviço, se um hospital iria funcionar sem a presença da enfermagem.
Vamos lutar pelos nossos direitos, pela nossa dignidade, pela nossa autonomia, queremos RESPEITO!!!!!
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