quarta-feira, 5 de junho de 2013

Município celebra Dia Mundial sem Tabaco


Programa de Controle do Tabagismo foi implantado há pouco tempo, mas município já comemora bons resultados no tratamento de pessoas 
 
Em Casimiro de Abreu, emoção e autoestima marcaram as comemorações antecipadas em alusão ao Dia Mundial sem Tabaco, 31 de maio. Dezenas de integrantes de mais um grupo do Programa de Controle do Tabagismo se reuniram para celebrar a conclusão do tratamento oferecido pela Secretaria Municipal de Saúde.
O Programa de Controle do Tabagismo foi implantado na gestão do prefeito Antônio Marcos. Em pouco mais de um ano, aproximadamente 300 pessoas já passaram pelo tratamento. Mais da metade, cerca de 55 por cento, conseguiu deixar definitivamente o vício. No Brasil, a média de participantes de programas antitabagismo que conseguem parar de fumar é de 30 por cento.
A aposentada Maria Pereira, de 54 anos, moradora de Barra de São João, declarou que em decorrência de ser fumante  mal dormia, que teve síndrome do pânico, depressão e até um Acidente Vascular Cerebral – AVC, mas que mesmo assim não largou o cigarro. “Só parei mesmo depois que comecei a participar do Programa de Controle do Tabagismo oferecido pela Prefeitura de Casimiro de Abreu”, disse.
Maria conta que se achava “um caso perdido”, até que foi acolhida pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde e começou o tratamento. “Agora tenho certeza que nunca mais voltarei a fumar”, encerrou.
TRATAMENTO - O tratamento para o controle do tabagismo é feito de três meses a um ano. Interessados em participar devem fazer a inscrição no Centro de Referências e Especialidades Médicas – CREM, em Casimiro de Abreu, ou na unidade da Estratégia Saúde da Família – ESF de Barra de São João, onde uma equipe multiprofissional formada por médicos, enfermeiros e psicólogos fazem uma avaliação aprofundada de sua saúde, antes de inseri-las nos grupos terapêuticos.
As reuniões acontecem uma vez por semana no auditório dos hospitais de Casimiro de Abreu e Barra de São João, onde participam de palestras, trocam experiências, compartilham suas aflições e tiram dúvidas com os profissionais de saúde, além de serem orientados quanto ao uso dos medicamentos específicos para o tratamento.
Publicado em 5/6/2013

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