''É bom ser mulher!!!! Porque podemos ser todas em uma só, fortes e corajosas, frágeis e acessíveis, mães, filhas, amantes, donas de casa, profissionais. Somos sensíveis e analisamos no dia-a-dia a melhor maneira de demonstrar o que pensamos . "Nosso cérebro dá conta de vários serviços ao mesmo tempo. ''Porque mulheres são como chocolates. Podem ser brancas ou negras. Podem ser doces ou amargas. Podem até virem acompanhadas, mas no final todo mundo gosta.'' Irene Mell
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segunda-feira, 30 de abril de 2012
Pesquisa mostra que um em cada 10 portadores não conta ao parceiro fixo que tem HIV
Foto: Getty Images
Pessoas infectadas pelo HIV não sabem como contar o diagnóstico ao marido e acabam em silêncio
Aids, doença que abala o mundo desde os anos 80, enfrenta um
silencioso fio condutor da epidemia. A camisinha ainda é encarada como
termômetro de confiança entre casais e, por isso, parte das pessoas
portadoras do vírus mantém sigilo sobre seu diagnóstico, até mesmo para
os parceiros estáveis.
Um dos trabalhos que detecta o segredo dos portadores do vírus HIV
foi feito pela Casa da Aids, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Na
entidade, são atendidos 3.200 pacientes e 292 foram sorteados para uma
pesquisa sobre estilo de vida. Deste total, 66% afirmaram ter relações
estáveis com parceiros não soropositivos. Um em cada dez deles admitiu
não contar ter a doença.
O medo do abandono do namorado (a), marido (esposa) e companheiro (a)
após o relato é o que mais reforça o silêncio entre os casais, afirma o
diretor do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, David Uip, um dos
maiores especialistas brasileiros no assunto. O perigo, reforça ele, é
que mesmo quando sabem do diagnóstico, as relações sexuais entre ambos
continuam sendo mantidas sem proteção, postura adotada tanto por
pacientes de hospitais públicos quanto pelos que freqüentam as clínicas
privadas.
Nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) responsáveis
por acolher mulheres grávidas e com HIV, a dependência econômica também
aparecem como justificativa para o silêncio. As grávidas não revelam aos
pais das crianças que estão infectadas por um vírus que tem como forma
principal de transmissão o sexo sem camisinha, mesma “fórmula” que as
fez engravidar.
Para a enfermeira e professora da Universidade Federal do Alagoas,
Renata Karina Reis, os mesmos motivos que fazem com que elas sejam
contaminadas geram o silêncio sobre o diagnóstico. A especialista, que
fez seu mestrado e doutorado sobe casais sorodiscordantes (quanto um tem
o diagnóstico e o outro não), fala que o sexo feminino tem ainda mais
dificuldades para negociar o preservativo.
“A maioria das mulheres que hoje entra para as estatísticas de aids tem
escolaridade baixa, não tem renda própria o que acaba reforçando a
posição de submissão em várias áreas da vida, inclusive na negociação do
preservativo”, afirma Renata.
Segundo os ginecologistas que atendem estas mulheres, o segredo
dificulta a adesão ao tratamento para que o HIV – que exige mais visitas
aos médicos e mais medicamentos ingeridos – não seja transmitido ao
bebê durante a gestação. O resultado é que o Brasil ainda tem em seus
boletins clínicos 1% de transmissão vertical, ou seja, 1% de crianças
que já nascem contaminadas pelo vírus da aids (quase 5.000 por ano).
Culpa de quem?
A avaliação dos especialistas é que, apesar de os dois gêneros
enfrentarem dificuldades para falar sobre a doença são as mulheres as
que mais acabam revelando a verdade sobre a doença, justamente por serem
mais suscetíveis às pressões de manter um segredo tão dolorido. Não
dividir o diagnóstico com o parceiro é deixar boa parte da vida na
“clandestinidade”. É ter de disfarçar os muitos remédios necessários
para controlar a doença em vidros de outros medicamentos, não partilhar
as angústias de uma enfermidade e esconder as possíveis sequelas da
doença.
O maior silêncio masculino pode ser uma das explicações para o
aumento da participação de casos entre mulheres com mais de 50 anos nos
dados nacionais de aids, conforme mostrou o último balanço. Em 2000,
esta faixa-etária do sexo feminino respondia por 8% do total de casos.
Nove anos depois, a parcela subiu para 15%, quase o dobro.
Culpar os portadores do vírus do HIV – que sabem do diagnóstico – e
transmitem aids para outras pessoas é uma iniciativa que já faz parte de
projetos de lei em trâmite no País e postura adotada por 61% dos
profissionais de saúde que atendem soropositivos, conforme mostrou
pesquisa ainda inédita da Faculdade de Saúde Pública e publicada pela
Agência Estado.
A ressalva feita pela professora Renata Karina Reis é que mesmo entre
os que silenciam o diagnóstico não transmitem o HIV de forma
intencional ou consciente. Prova disso, reforça o médico e sociólogo
Artur Perrusi – ele coordena um grupo ligado à Universidade da Paraíba
que trabalha com a sorodiscordância –, é que mesmo quando o parceiro
sabe da doença do outro a camisinha continua sendo negligenciada.
“Já ouvi casais dizendo que o preservativo é a lembrança constante de
que são sorodiscordantes. E de forma geral as pessoas sabem muito pouco
sobre a transmissão. Mesmo na sala de aula da Universidade, as
perguntas que aparecem são antigas e denotam falta de conhecimento
simples”, afirma Perrusi.
“Por isso, é difícil criminalizar e culpabilizar neste cenário. É
diferente quando a transmissão – e é neste ponto que ainda tenho dúvidas
– é feita como uma forma de vingança.”
Segundo todos os especialistas, os potentes coquetéis antiretrovirais
que garantiram com que o vírus HIV deixasse de ser uma sentença de
morte não derrotaram o preconceito enfrentado pelos portadores. Os
soropositivos vivem mais, mas ainda têm pouco acolhimento nas unidades
para discutir vida sexual, namoro e profissão. “O foco de tratamento é
quase exclusivo em medicamentos”, diz a professora Renata.
Uma linda rosa
Foto: Alex Ferro/Agência Pedra Viva/Divulgação
Mara é HIV positivo e casada há cinco anos com Evandro. "Tomei a decisão certa ao contar para ele no 5º encontro sobre a aids."
Mara Moreira tinha só 18 anos quando descobriu o HIV, três meses após
casar virgem com o primeiro marido. Ela ficou viúva 1 ano e meio depois
de trocar alianças e a morte do companheiro por aids fez com ela
passasse sete anos em total isolamento da vida amorosa, das relações
sexuais e da possibilidade de dividir a vida com outra pessoa.
O apoio do Grupo Vidda do Rio de Janeiro, no entanto, fez com que ela
arriscasse tentar viver mais uma história de amor. Em uma sala de
bate-papo, com o codinome “Rosa”, ela encontrou preencheu uma ficha e
encontrou Evandro, 98% de afinidade com suas preferências e gostos.
Foram dois meses trocando mais de 200 mensagens por dia até que os
dois resolveram marcar o encontro. No shopping, ela atestou que de fato o
“amigo virtual” não mentiu sobre os seus 1,90 m de altura e olhos
claros. Agora, era hora dela pensar se a mentira sobre seu diagnóstico
seria um caminho ou não. Ao mesmo tempo, não conhece ninguém que no
primeiro encontro diz “oi, tudo bem? Então, tenho diabetes.” Com o HIV
também não era assim.
No 5º encontro, ela depois de pensar muito, resolveu falar sobre a
sua condição. Mara é evangélica, segue as determinações de que sexo só
depois do casamento, mas não queria deixar só para esta hora a
revelação. Evandro ouviu a notícia e foi embora. Naquele dia, as
constante média de 200 mensagens de celular trocadas por dia se resumiu a
nenhuma.
No fim da tarde, a mensagem “não é porque eu descubro que a Rosa tem
espinho que eu vou deixar de achá-la bonita e admirar seu perfume”,
confirmou que Mara Moreira havia tomado a decisão certa.
Hoje, eles estão casados há 5 anos, felizes e fazendo da camisinha
uma parceira. “A maioria das pessoas não conta ao namorado que tem o
vírus por medo da reação, mas não imagina que esta reação pode ser boa.
Eu sou feliz hoje e dividir o diagnóstico e poder partilhar várias
outras coisas da vida. Não é só a doença.”
Clínicas de reprodução assistida recebem seis casais soropositivos por mês
Em 10 anos, 47.705 mulheres que vivem com HIV engravidaram no País, informa o Ministério da Saúde. Uma parte delas, para realizar o sonho de ser mãe, precisou da união de duas técnicas que “nasceram” praticamente juntas e agora, quase vinte anos depois, estão evoluídas e podem se encontrar nos consultórios clínicos.
Foto: Getty Images
Ampliar
Para pessoas com aids, fertilização in vitro é
a possibilidade de gravidez. A camisinha não deve ser descartada, dizem
os médicos
Uma é a fertilização in vitro e a outra o coquetel antiaids. A
primeira garantiu aos casais com dificuldade na fertilidade a
realização do sonho de ter um filho. A segunda permitiu que o vírus HIV
deixasse de ser uma “sentença de morte” e ampliou a sobrevivência dos
infectados. “Hoje, sabemos que boa parte das pessoas que vive com HIV
vai morrer com o vírus e não por causa dele”, afirma Mariângela Simão,
coordenadora do Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde.
A maior sobrevida dos pacientes de aids fez com que os planos da
maternidade ou paternidade cruzassem o caminho dos soropositivos. A
reprodução assistida despontou como solução para quem pode pagar por até
R$ 50 mil pelo tratamento. Em média, são quatro casais que todo mês
procuram este tipo de serviço. .
“Existe a possibilidade de realizar a inseminação artificial com
risco inferior a 1% de contágio do HIV”, explica Ligia Previato Araújo,
embriologista do Centro de Reprodução Humana de São José do Rio Preto,
entidade que recebe em média quatro casais sendo um soropositivo
(chamados de discordantes) todo mês. “Quando o homem é soropositivo,
fazemos uma lavagem do esperma até que a carga viral fique nula e
fazemos a inseminação direto no óvulo e não no útero”, explica.
A demanda de casais discordantes na clínica de São José do Rio Preto,
informa o diretor clínico da unidade Edilberto de Araújo Filho, é
nacional. “Há três anos passamos a receber pessoas de São Paulo, Goiás,
Minas Gerais, de todos os locais”, conta.
Perfil
Renato Fraietta, especialista em reprodução assistida da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp), diz que no serviço local em média entre
seis e oito casais discordantes procuram a unidade para a fertilização
in vitro. “Em maioria, são os homens os portadores do vírus HIV e a
idade é semelhante a dos casais que não têm aids e recorrem a técnica”,
diz. “A procura aumentou bastante. Mas as medidas de segurança são
imprescindíveis. Nenhum especialista fala em descartar a camisinha”,
completa.
Os casais que convivem com o HIV e querem engravidar precisam ser
acompanhados diretamente por um infectologista, orientados sobre a forma
segura da reprodução. O pré-natal também precisa ser acompanhado de
perto e há um momento certo para a inseminação.
Aumento da oferta
Não são todas as clínicas particulares que aceitam casais
discordantes e existem no País cinco serviços públicos conveniados ao
Ministério da Saúde que prestam este serviço, sendo um no Distrito
Federal, outro em Pernambuco e três em São Paulo.
O mais antigo deles fica na Faculdade de Medicina do ABC, em São
Paulo, e foi inaugurado em 2006. Até hoje atendia uma média de oito
casais discordantes por mês. Nesta terça-feira, dia 4 de maio, foi
fechada uma parceria com o Centro de Referência e Treinamento (CRT/aids)
do governo de São Paulo e a capacidade para acolher
casais soropositivos será ampliada para 12 mensais.
“É uma necessidade ampliar a oferta de reprodução assistida aos
casais discordantes. Usamos técnicas que possibilitam a pessoa ter
acesso à maternidade, de uma forma segura, que protege o feto e o
parceiro”, afirmou Maria Clara Gina, coordenadora do CRT/Aids
Coordenador do Ministério da Saúde explica como vai funcionar a terapia de remédios que promete prevenir a transmissão do HIV
O Ministério da Saúde oficializou nesta segunda-feira, dia 4, uma
política de saúde inédita no cenário da transmissão do vírus HIV, uma
das principais causas de morte da população feminina em idade fértil e
também a doença que a cada ano acomete mais mulheres.
Depois de um ano de discussão, o Departamento de DST, Aids e
Hepatites virais - ligado ao Ministério - definiu que os 737 centros de
referência em tratamento de doenças sexualmente transmissíveis
existentes no País, a partir de agora, devem receber pessoas não
contaminadas pelo vírus HIV e que tiveram relações sexuais inseguras (o
preservativo estourou, por exemplo) para receber um tratamento
medicamentoso preventivo, uma tentativa de coibir a transmissão da
doença.
O mecanismo de ação é parecido com o da pílula de emergência para
impedir a gravidez e, por isso, a técnica é chamada de “coquetel do dia
seguinte" da aids. O procedimento consiste em oferecer, de graça, ao
paciente – homem ou mulher – uma mistura de três medicamentos em até 72
horas após a relação sexual desprotegida. A mesma medicação deve ser
tomada por 28 dias consecutivos, pode trazer efeitos colaterais graves e
perde a eficácia se ingerida repetidas vezes.
Por isso, em entrevista ao Delas, o coordenador da
proposta do Ministério da Saúde, o infectologista Ronaldo Hallal,
sustenta que a camisinha permanece como forma mais segura e simples de
prevenir o contágio pelo vírus HIV. A seguir, ele responde sete dúvidas
sobre a “pílula do dia seguinte" da aids.
Foto: Magda Fernanda Ascom Aids/divulgação
Ronaldo Hallal, infectologista do Ministério da Saúde, explica o coquetel do dia seguinte da aids
Delas: Como surgiu o “coquetel do dia seguinte” da aids?
Ronaldo Hallal: A ideia surge a partir do conhecimento sobre a
prevenção da aids acumulado nos últimos anos. Os antirretrovirais
(medicamentos oferecidos para combater o vírus HIV) são usados de forma
preventiva há muitos anos no caso da transmissão vertical entre mães e
filhos durante a gravidez. Outro emprego preventivo de medicamentos
contra a aids é no caso de acidentes biológicos. Há mais de vinte anos
profissionais de saúde que sofrem acidentes, têm a luva furada no trato
com o paciente ou são expostos a materiais contaminados já fazem esse
tipo de prevenção. Tendo como base esses modelos começaram estudos para
que a técnica seja usada também em pessoas que tiveram relações sexuais
desprotegidas.
Delas: Como funciona o coquetel do dia seguinte?
Hallal: As pesquisas mostram que a utilização dos antirretrovirais é
mais eficiente nas primeiras duas horas após a relação sexual
desprotegida. O alcance máximo da prevenção é em até 72 horas após o
risco. Mais do que isto não há efeito nenhum. Os medicamentos devem ser
usados por 28 dias consecutivos. É importante lembrar que os efeitos
colaterais dessas drogas não são desprezíveis. Por isso, o preservativo
(masculino e feminino) ainda é a técnica de prevenção mais segura e
barata.
Delas: Quem poderá e quem não poderá receber este tipo de tratamento?
Hallal: Varia caso a caso. Existem 737 serviços especializados em
tratar pessoas que vivem com HIV no País. Esta mesma rede servirá de
referência para atuar nesta nova situação. Assim como acontece em casos
de acidentes com profissionais de saúde ou atendimento de vítimas de
violência sexual, deve ser feita uma avaliação de risco e benefício do
coquetel preventivo. Esta avaliação é individual. Passadas 72 horas da
relação sexual desprotegida, por exemplo, não há benefícios do uso. A
exposição crônica (relações sexuais consecutivas sem prevenção) também
não possibilita efeitos benéficos. Em práticas sexuais sem penetração,
tipo sexo oral, não é indicado. Existe ainda uma série de outros
critérios que são avaliados caso a caso, como por exemplo, se era
sabiamente conhecido que o parceiro tinha HIV, entre outras
circunstâncias.
Delas: Os locais de oferta do coquetel já estão definidos?
Hallal: Esta nova política de saúde é fruto de uma discussão ampla
realizada desde o ano passado, que envolveu pessoas atuantes no campo
social da aids, comitês técnicos, assessores do Ministério da Saúde,
experts no assunto e especialistas das secretarias de saúde estaduais e
municipais. Já há um caminho percorrido, mas é preciso haver adaptações e
definições claras, sobre quais unidades vão oferecer o coquetel,
acompanhadas de uma divulgação informativa sobre esta possibilidade. Mas
esta definição será feita localmente. Cabe a cada município ou Estado
definir.
Delas: Qual é o risco de utilizar muitas vezes o "coquetel do dia seguinte" da aids?
Hallal: Pode desencadear uma resistência aos antirretrovirais, sem
contar os efeitos colaterais. Isso significa que, caso a pessoa contraia
o vírus HIV no futuro, será muito mais difícil encontrar um tratamento
que faça efeito. E o risco de contaminação é grande, pois a exposição ao
risco é constante. Este impacto nas opções terapêuticas contra a aids é
um grande problema. Quanto mais restrita for a possibilidade de
medicamentos, menor a chance de haver um convívio tranqüilo com o vírus
HIV.
Delas: A geração atual não viveu os tempos mais severos de
aids (nos anos 80) e já nasceu com um tratamento medicamentoso eficaz de
controle da doença. Houve uma banalização da aids? Se sim, como conter
uma nova onda de banalização com a terapia preventiva?
Foto: Magda Fernanda Ascom Aids/divulgação
Cartilha lançada que estabelece as diretrizes do coquetel do dia seguinte da aids
Hallal: Existe mesmo um efeito paradoxal do controle da epidemia. Existe
uma geração que não conviveu com os efeitos mais graves da aids. Mas a
doença não deve ser banalizada. O tratamento tem efeitos adversos
importantes. O desafio agora é estabelecer uma comunicação eficiente e
fazer com que a mensagem correta chegue às pessoas. É só por meio de uma
boa adesão das práticas de relações sexuais seguras que vamos evitar
danos futuros de adquirir HIV.
Delas: Já há relatos de pessoas que, já predispostas a ter
uma relação sexual sem camisinha, consomem antirretrovirais, misturados a
ecstasy e medicamento para disfunção erétil antes de ir para a balada.
Como coibir um uso inadequado do coquetel preventivo e até uma
comercialização clandestina dele?
Hallal: Há um controle do Ministério da Saúde. Caso ocorram repetidas
buscas por medicamentos da prevenção da aids, esta pessoa deve ser
encaminhada para uma rede de saúde, deve passar por testes e esta
procura repetida é considerada um critério de exclusão do acesso. Ou
seja, ela não poderá continuar usando a rede para esse fim. O acesso
universal ao tratamento antiaids, sem custos e sem entraves nos faz crer
que a comercialização de antiretrovirais não é problema relevante. Mas
precisaremos ter controle e ficar atentos às possíveis buscas repetidas.
Se isso ocorrer, faremos alertas a todos os serviços de referência.
Por que, em pleno século 21, as mulheres temem mais a gestação que as doenças sexualmente transmissíveis
No que depender do (des)conhecimento popular, a gravidez é muito mais complexa do que uma simples relação desprotegida.
Não saber o que é período fértil e quais as reais chances de gerar
uma criança, talvez seja um dos menores males da ignorância feminina em
relação à própria saúde sexual. aids, HPV
e outras doenças sexualmente transmissíveis, além de pouco entendidas,
não encabeçam a lista dos temores das mulheres após o sexo sem
camisinha.
Segundo Priscila de Paula Giacon, chefe do departamente de
ginecologia do Hospital Pérola Byington, a preocupação em relação a tais
doenças só é vista em mulheres violentadas. Nesse grupo, o receio da
contaminação é o mesmo de uma possível gestação indesejada.
“Nosso foco não é no atendimento de base, mesmo assim recebemos
diariamente pacientes querendo fazer teste de gravidez ou tirar dúvidas
sobre corrimento e infecção urinária. A preocupação só muda quando
atendemos vítimas de abuso sexual.”
Presente na maioria dos consultórios ginecológicos, a pergunta
reflete dois problemas crônicos no País: saúde e educação. Ana Carolina
Carvalho Ambrogini, ginecologista da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp), revela que cansou de explicar às pacientes que gravidez não
se dá por geração espontânea.
“Sempre há uma história exagerada que alimenta e potencializa a
dúvida. A falta de informação, o apelo a conhecimentos rasos e
crendices faz com que o problema se arraste, e independa de idade ou
classe social."
Em 2005, Carolina fez parte do projeto Amar Bem, feito pelo
psicanalista Moacir Costa – um serviço de 0800 para que a população
pudesse tirar dúvidas sobre temas relacionados à sexualidade. A médica
revela que nas três horas semanais como plantonista, 80% das perguntas
eram relacionadas à gravidez.
"São questionamentos básicos que mostram o receio exagerado de quem
não usou camisinha e se descuidou nos métodos anticoncepcionais. Entre
público adolescente, a confusão e desorientação é ainda mais gritante."
Indispensável
De fato, o conhecimento popular pouco tem a contribuir para que as
mulheres entendam que a pílula, o DIU, os hormônios injetáveis e os
demais métodos de barreira não excluem o uso do preservativo. Na visão
de Carolina, a demora no atendimento público dá margem para que as
dúvidas sejam resolvidas com fontes alternativas e pouco confiáveis.
“O questionamento é presente, mas o
atendimento nos postos de saúde é a longo prazo. Esse sistema moroso faz
com que as pessoas busquem respostas na conversa com uma amiga, vizinha
ou na internet.”
Tatiana Mandia, médica generalista do Programa de Saúde da Família
(PSF), se deparou com as teorias caseiras anti-gravidez durante o
atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Nova Cachoeirinha,
em São Paulo. Uma mulher, grávida do terceiro filho, contou que tinha
sido ensinada pela vizinha a urinar após a relação sexual. Dessa forma,
garantia a vizinha, ela não engravidaria.
“Ela acreditava que a receita era contraceptiva. Revelou que usou tal
método durante nove meses, e só engravidou quando deixou de usá-lo.”
Embora o público do posto onde Tatiana trabalha seja majoritariamente
idoso, em média, 10 mulheres por dia buscam a unidade para fazer teste de gravidez.
Mitos e crenças
Segundo os especialistas, a maioria das mulheres admite o descuido em
relação ao preservativo, mas não acha necessário investir na proteção
quando está em um relacionamento. O mito do parceiro "limpinho" também
faz com que um filho não programado seja o único risco de uma relação
sem camisinha. A publicitária R.M. admite que seu temor número 1, em uma
etapa de vida dedicada a trabalho e lazer, é uma gravidez inesperada.
"Já namoro há mais de dois anos. Os relacionamentos longos realmente
desprezam a camisinha, vejo isso acontecer com muitas amigas. Tomo a
pílula todos os dias e confio no meu parceiro. É exatamente por isso que
não temo contrair nenhuma DST. Quando esqueço de tomar o
anticoncepcional, fico com receio.”
A postura de R., de acordo com os médicos, não é isolada. Espelha o
comportamento de uma geração de mulheres que se vê distante das doenças
sexualmente transmissíveis, mesmo dispondo de acesso à informação, e
atendimento médico eficiente.
“É um problema que atinge múltiplas esferas. Além dos déficits na
educação, a sensível relação entre médicos e pacientes, o tempo limitado
da consulta, a postura individual e o destemor comprometem a redução
dos índices de HPV e de outras doenças no País”, concluem as profissionais.
REFLEXÃO PARA O DIA: “Liberdade”
Quantas pessoas estão se deixando levar pela moda, amigos, traumas do passado, enfim, pelo que dita a sociedade?
Não
são firmes em seus ideais! Não são definidas. Não têm planos nem metas a
traçar, porque são levadas pelas circunstâncias. O pior é que não
gostam de aprender, porque querem estar à vontade, preferem ser levadas
para onde é mais fácil e aventureiro.Esse
tipo de pessoa não preserva nenhum princípio. Busca satisfazer aquilo
que logo logo vai desaparecer e não vai dar nenhuma estabilidade e
futuro.É triste essa realidade!Cristãos,
que aparentemente seguem a Jesus, mas estão tão à vontade nos seus
pensamentos, nas suas amizades etc. Não se preocupam em ponderar ou
preservar aquilo que conquistaram com tanto sacrifício.
Parece que tudo é permitido.
"Ir
atrás da moda, por que não?", diz ela. Fazer tudo que os amigos lhe
sugerem, por que não? Ir a baladas ou estar com pessoas que não produzem
nada, por que não? Namorar ou ficar com o rapaz, por que não?
Ela
tem resposta para tudo. Sabe por quê? Ela é muito confiante no seu
coração. Acha que tem controle de tudo. É autossuficiente. E sente-se
bem assim, porque isso lhe dá a sensação de ser decidida e madura.
Na
verdade, ela está querendo é liberdade. Liberdade para ser e fazer o
que quer, sem mesmo ponderar o que aquilo pode trazer para ela. Não quer
pensar no que pode efetuar nem quer perder os prazeres que aquilo lhe
proporciona.
Ser
livre nos seus prazeres é ser presa no seu orgulho. E a consequência
disso é ser insatisfeita, porque nada subsiste. Sempre fica faltando
algo. Pensa que está tudo sob o seu controle, quando na realidade está
correndo atrás do vento, pela sua insistência em não querer avaliar e
pensar.
Amiga, você já parou para pensar nas consequências da sua falta de ponderação?A FORMAÇÃO DE DISCÍPULOS
A Igreja do Senhor Jesus Cristo hoje é fruto do trabalho dos
servos do Espírito Santo feito nos discípulos formados ontem. A Igreja
do Senhor Jesus Cristo amanhã vai depender do trabalho que está sendo
executado pelos servos do Espírito Santo nos discípulos que estão em
formação hoje. Essa formação de discípulos somente pode ser realizada
pelos verdadeiros discípulos do Senhor Jesus, e não por um simples
leigo, seguidor, pregador ou instrutor teológico. Aqueles que tiveram a
sua formação fundamentada nas condições requeridas pelo Senhor Jesus, ou
seja: renúncia total de seu futuro, de seus projetos pessoais, de seus
bens materiais, enfim, de toda a sua vida até à morte, é que podem
formar discípulos. Se isto não for observado, então não há nenhuma
condição nem de se fazer discípulo nem de se candidatar ao discipulado.
Porque aquele que forma discípulos não pode requerer deles apenas a sua
renúncia total, mas como também, ele mesmo tem que dar o seu primeiro
exemplo, e assim mostrar com a sua própria vida a renúncia de discípulo
que é, da mesma forma como o Senhor Jesus também o fez em relação ao Seu
Pai. O Espírito Santo diz, através do apóstolo Paulo, que “nós devemos
ter o mesmo sentimento que houve também no Senhor Jesus, pois Ele,
subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a
Deus; antes a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo
(discípulo), tornando-se em semelhança de homens. E, reconhecido em
figura humana, a Si mesmo Se humilhou, tornando-se obediente até a
morte, e morte de cruz”.
Todo o tempo e paciência necessários por parte daquele que forma
discípulos, devem ser observados, uma vez que o seu trabalho é o mais
importante dentro do ministério cristão, pois, afinal de contas, ele
deve estar se esmerando em transferir a visão e unção que o Senhor Deus
lhe outorgou.
Se os discípulos de ontem foram fiéis à sua chamada e escolha, e
realmente renunciaram a tudo quanto tinham, de acordo com a Palavra do
Senhor, que disse: “Se alguém vem a Mim, e não aborrece a seu pai, e
mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida,
não pode ser Meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz, e vier
após Mim, não pode ser Meu discípulo. Assim, pois, todo aquele que
dentre vós não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser Meu discípulo”.
Os seus respectivos discípulos terão o seu exemplo para, por sua vez,
constituírem outros discípulos com o mesmo caráter e no mesmo Espírito.
É claro que o trabalho de formação de discípulos sempre está sujeito às
condições de submissão e despojamento de si mesmo, que o formador de
discípulos tem para com a voz do Espírito Santo. Se o formador de
discípulos tem ouvidos para ouvir a voz de Deus, então os discípulos que
ele formar também o terão; e quaisquer que sejam as condições
contrárias que estes encontrarem no futuro, para o exercício do
ministério, jamais os impedirão de alcançar os objetivos para o Senhor. E
serão chamados de servos bons e fiéis. Foram fiéis no pouco, sobre o
muito serão colocados. E a honra e a glória serão dadas ao Senhor que os
escolheu para seus discípulos.
Não adianta usar xampus “milagrosos”. É preciso isolar o foco do problema e tratar a área afetada com terapias combinadas
A queda de cabelo em mulheres é causada principalmente por
fatores genéticos. Mas outros vilões como o desequilíbrio hormonal, o
consumo de álcool e fumo, a deficiência de vitaminas no organismo e o
uso de determinados medicamentos são gatilhos para o problema se
manifestar em pessoas que já têm pré-disposição.
Os casos de calvície feminina deixaram de ser raros. “Nos últimos dez anos, aumentou em quatro vezes o número de mulheres que eu atendo. Elas já representam 45% das consultas deste tipo”, conta o médico Luciano Barsanti, especializado em tricologia, área da medicina dedicada aos problemas dos cabelos e do couro cabeludo.
De acordo com o especialista, autor do livro “Dr. Cabelo” (Editora Elevação), o estresse é atualmente um dos principais desencadeantes da calvície. O estilo de vida acelerado, comum para as mulheres modernas, detona o esgotamento físico e mental, e isso pode refletir na queda de cabelo.
Diferente dos homens e suas famosas “entradas” na testa, a calvície nelas afeta outras áreas. “Ocorre mais no topo da cabeça. Além disso, geralmente a mulher tem a área frontal normal, com a perda de fios mais difusa”, aponta o cirurgião plástico Ricardo Lemos, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e um dos autores do livro “Transplante Capilar - Arte e Técnica” (Editora Roca).
Perder até 100 fios de cabelo por dia é normal, mas acima disso fica preocupante. “É fácil notar a diferença porque a família toda percebe e começa a reclamar dos fios espalhados pela casa: no chão do banheiro, no travesseiro e até no banco do carro”, esclarece a dermatologista Silvana Lessi Coghi, da Sociedade Brasileira Dermatologia.
A particularidade da queda deve ser analisada e investigada por um médico. “Não adianta comprar um xampu antiqueda, que não tem nenhuma comprovação científica de eficácia, e não tratar o problema de fundo, que pode ser uma anemia por falta de ferro no organismo ou um problema na glândula da tireoide, por exemplo”, explica Silvana.
Curiosamente, a preocupação excessiva com a forma física tende a causar dificuldades com os cabelos, como é o caso dos regimes restritivos. “As dietas indiscriminadas, sem acompanhamento médico, deixam o organismo pobre em nutrientes. Essa conduta afeta os fios, que podem começar a cair em excesso”, alerta Barsanti, que ainda revela um aumentado de calvície em pessoas que passam pelas gastroplastias, conhecidas popularmente como cirurgias de estômago.
Os tratamentos para queda de cabelo
“É possível tratar com medicamentos já disponíveis no mercado. Um exemplo é um hormônio sintético que vem sendo usado tanto para homens, como para mulheres, com bons resultados”, exemplifica Silvana. Os fármacos podem ser aplicados na área afetada ou ingeridos oralmente. Outra indicação de tratamento muito usada atualmente é associação de terapias. “Você associa os fitoterápicos, que são medicamentos vindos de plantas, com as novas tecnologias, como os eletroestímulos, que são pequenos choques indolores no couro cabeludo, que estimulam a multiplicação celular”, revela Barsanti. Em média, cada sessão terapêutica combinada custa por volta de R$ 380. Para um bom resultado, elas precisam ser feitas por seis meses consecutivos, sendo duas a cada mês.
Quando os tratamentos farmacológicos ou tecnológicos não atingem o resultado esperado, ainda existe uma última opção: o implante capilar. “Antes de tudo, é preciso examinar a área doadora de fios. Nem sempre a mulher tem na cabeça dela cabelos suficientes para implantar na região afetada”, pontua Lemos, que elucida ainda que no caso de não haver uma quantidade mínima necessária, a alternativa é usar próteses. Quem tem cabelos suficientes para tirar de uma área e colocar na outra terá que desembolsar entre R$ 10 mil e R$ 20 mil pelo procedimento cirúrgico. Uma novidade desse tipo de cirurgia é o implante com os fios longos. “Uma vantagem dessa técnica é que ela permite que os fios sejam colocados na mesma angulação e mesma curvatura dos já existentes, o resultado acaba sendo mais satisfatório”, constata Lemos.
Os casos de calvície feminina deixaram de ser raros. “Nos últimos dez anos, aumentou em quatro vezes o número de mulheres que eu atendo. Elas já representam 45% das consultas deste tipo”, conta o médico Luciano Barsanti, especializado em tricologia, área da medicina dedicada aos problemas dos cabelos e do couro cabeludo.
De acordo com o especialista, autor do livro “Dr. Cabelo” (Editora Elevação), o estresse é atualmente um dos principais desencadeantes da calvície. O estilo de vida acelerado, comum para as mulheres modernas, detona o esgotamento físico e mental, e isso pode refletir na queda de cabelo.
Diferente dos homens e suas famosas “entradas” na testa, a calvície nelas afeta outras áreas. “Ocorre mais no topo da cabeça. Além disso, geralmente a mulher tem a área frontal normal, com a perda de fios mais difusa”, aponta o cirurgião plástico Ricardo Lemos, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e um dos autores do livro “Transplante Capilar - Arte e Técnica” (Editora Roca).
Perder até 100 fios de cabelo por dia é normal, mas acima disso fica preocupante. “É fácil notar a diferença porque a família toda percebe e começa a reclamar dos fios espalhados pela casa: no chão do banheiro, no travesseiro e até no banco do carro”, esclarece a dermatologista Silvana Lessi Coghi, da Sociedade Brasileira Dermatologia.
A particularidade da queda deve ser analisada e investigada por um médico. “Não adianta comprar um xampu antiqueda, que não tem nenhuma comprovação científica de eficácia, e não tratar o problema de fundo, que pode ser uma anemia por falta de ferro no organismo ou um problema na glândula da tireoide, por exemplo”, explica Silvana.
Curiosamente, a preocupação excessiva com a forma física tende a causar dificuldades com os cabelos, como é o caso dos regimes restritivos. “As dietas indiscriminadas, sem acompanhamento médico, deixam o organismo pobre em nutrientes. Essa conduta afeta os fios, que podem começar a cair em excesso”, alerta Barsanti, que ainda revela um aumentado de calvície em pessoas que passam pelas gastroplastias, conhecidas popularmente como cirurgias de estômago.
Os tratamentos para queda de cabelo
“É possível tratar com medicamentos já disponíveis no mercado. Um exemplo é um hormônio sintético que vem sendo usado tanto para homens, como para mulheres, com bons resultados”, exemplifica Silvana. Os fármacos podem ser aplicados na área afetada ou ingeridos oralmente. Outra indicação de tratamento muito usada atualmente é associação de terapias. “Você associa os fitoterápicos, que são medicamentos vindos de plantas, com as novas tecnologias, como os eletroestímulos, que são pequenos choques indolores no couro cabeludo, que estimulam a multiplicação celular”, revela Barsanti. Em média, cada sessão terapêutica combinada custa por volta de R$ 380. Para um bom resultado, elas precisam ser feitas por seis meses consecutivos, sendo duas a cada mês.
Quando os tratamentos farmacológicos ou tecnológicos não atingem o resultado esperado, ainda existe uma última opção: o implante capilar. “Antes de tudo, é preciso examinar a área doadora de fios. Nem sempre a mulher tem na cabeça dela cabelos suficientes para implantar na região afetada”, pontua Lemos, que elucida ainda que no caso de não haver uma quantidade mínima necessária, a alternativa é usar próteses. Quem tem cabelos suficientes para tirar de uma área e colocar na outra terá que desembolsar entre R$ 10 mil e R$ 20 mil pelo procedimento cirúrgico. Uma novidade desse tipo de cirurgia é o implante com os fios longos. “Uma vantagem dessa técnica é que ela permite que os fios sejam colocados na mesma angulação e mesma curvatura dos já existentes, o resultado acaba sendo mais satisfatório”, constata Lemos.
Deputado do PDT do Rio de Janeiro ocupa vaga após interinidade de secretário-executivo. Ele é neto do ex-governador Brizola
O Palácio do Planalto confirmou nesta segunda-feira (30) o nome do novo ministro do Trabalho, Brizola Neto (PDT-RJ).
Ele foi convidado há quase dois meses
pela presidenta Dilma Rousseff, mas acabou vetado pelo presidente nacional do PDT e ex-ministro Carlos Lupi.
Como o Poder Online antecipou
, a presidenta Dilma Rousseff chamou Brizola Neto e
Carlos Lupi para uma conversa hoje no Palácio do Planalto. Quando o
deputado foi convidado pela primeira vez em março, Lupi foi contra a
nomeação dele.
De lá para cá, Brizola trabalhou seu nome dentro do
partido, sobretudo junto a integrantes da bancada da Câmara. Seu maior
aliado no PDT é o deputado Paulinho (SP), que é também presidente da
Força Sindical.
No momento mais crítico das negociações, Paulinho ameaçou romper com o
governo e aderir à oposição. Brizola Neto também impôs uma derrota a
Carlos Lupi, na disputa pelo diretório regional do PDT do Rio de
Janeiro.
Lupi foi ministro do Trabalho entre 2007 e dezembro do ano passado.
Ele deixou o cargo após uma série de denúncias de irregularidades na
pasta. A mais grave refere-se ao uso de um avião de uma ONG que presta
serviços à pasta do Trabalho.
Ao confirmar o nome de Brizola Neto como novo ministro do Trabalho,
Dilma Rousseff disse, em nota, ter confiança de que ele “prestará grande
contribuição ao país”. Segundo informações do Palácio do Planalto, a
posse do novo ministro deverá ocorrer na quinta-feira (3), às 11h.
Segundo o texto, a presidenta agradece a colaboração do ex-ministro
Carlos Lupi e do ministro interino Paulo Roberto Pinto (interino) “na
consolidação das conquistas obtidas pelos trabalhadores brasileiros nos
últimos anos”.
domingo, 29 de abril de 2012
Estudos realizados em animais pretendem fazer o relógio biológico andar para trás
Cientistas vêm pouco a pouco desvendando os segredos do envelhecimento e
alguns sugerem que em breve poderão desenvolver tratamentos para
reduzir a velocidade ou mesmo reverter o processo.
No ano passado, uma equipe do Instituto do Câncer Dana-Farber, de
Boston, nos EUA, divulgou na revista científica Nature um estudo no qual
diz ter conseguido reverter o processo de envelhecimento em
camundongos.
Eles manipularam cromossomos presentes nos núcleos de todas as
células. O alvo principal da ação era a proteção dos telômeros. Os
telômeros são estruturas presentes nas extremidades dos cromossomos.
Eles protegem os cromossomos de possíveis danos, mas também diminuem de
tamanho com a idade, até que as células não conseguem mais se
reproduzir.
A equipe do professor Ronald DePinho manipulou as enzimas que regulam
os telômeros, as telomerases, obtendo resultados significativos. Com o
estímulo às enzimas, os camundongos pareciam fazer o relógio biológico
"andar pra trás".
"O que esperávamos era uma estabilização do processo de
envelhecimento, mas ao contrário, observamos uma reversão dos sinais e
sintomas de envelhecimento", disse ele à BBC.
"Os cérebros destes animais cresceram em tamanho, aumentaram sua
cognição, suas peles ganharam mais brilho e a fertilidade foi
restaurada."
Humanos
Obviamente, aplicar estes princípios em humanos será um desafio bem maior. As telomerases já foram ligadas à incidência de câncer.
Obviamente, aplicar estes princípios em humanos será um desafio bem maior. As telomerases já foram ligadas à incidência de câncer.
Muitos acreditam que as mitocôndrias possam desempenhar um papel bem
maior no processo de envelhecimento. As mitocôndrias - material genético
contido na célula, mas fora do núcleo - são as "usinas de energia" das
células, mas também geram produtos químicos que são ligados ao
envelhecimento. Há ainda o papel desempenhado por radicais livres -
moléculas ou átomos altamente reativos que atacam o corpo humano.
Apesar de estarmos apenas começando a compreender como funciona o
envelhecimento, alguns cientistas já testam tratamentos em humanos.
O professor David Sinclair é pesquisador de um laboratório
especializado em envelhecimento da escola de Medicina da Universidade de
Harvard.
Ele e seus colegas vêm trabalhando em uma droga sintética chamada STACs (ou Sirtuin activating compounds).
Estudos em camundongos obesos indicam que as STACs podem restaurar a saúde e aumentar a expectativa de vida dos animais. Já foram iniciados testes em humanos.
Estudos em camundongos obesos indicam que as STACs podem restaurar a saúde e aumentar a expectativa de vida dos animais. Já foram iniciados testes em humanos.
Há também estudos sobre o resveratrol, um antioxidante encontrado
naturalmente no vinho tinto, que indicam que ele reduz o colesterol.
Sinclair diz que estas pesquisas "não são uma desculpa para comer
batata frita o dia todo em frente à TV, mas uma forma de aumentar o modo
de vida sadio e explorar as potencialidades de um corpo saudável".
"Não mudamos a quantidade de comida ingerida, os camundongos comem
normalmente, mas seus corpos não sabem que eles estão gordos e seus
órgãos e até a expectativa de vida são iguais a de um animal sadio",
disse ele.
Questões éticas
Mas é correto fazer experiências em algo tão fundamental como envelhecer? Quais são as questões éticas envolvidas?
O professor Tim Spector, do hospital Kings College em Londres, que também faz pesquisas na área, diz que o foco não é aumentar a duração da vida, mas prolongar a saúde.
Mas é correto fazer experiências em algo tão fundamental como envelhecer? Quais são as questões éticas envolvidas?
O professor Tim Spector, do hospital Kings College em Londres, que também faz pesquisas na área, diz que o foco não é aumentar a duração da vida, mas prolongar a saúde.
"Não interessa muito prolongar a vida se isto significar que você
terá tanta artrite, por exemplo, que não poderá sair de casa", disse
ele.
"Mas ao entender o processo de envelhecimento, podemos ajudar no
combate a artrite, diabetes, doenças cardíacas, todas os males ligados
ao envelhecimento", disse ele.
Já o professor James Goodwin, do programa Age UK de amparo à terceira
idade do governo britânico, diz que a questão levantada pelas pesquisas
é se seus resultados vão ser acessíveis a todos ou apenas aos mais
ricos.
"Será que todos vão poder se beneficiar desta tecnologia?", pergunta ele.
Exames de ressonância mostram que adultos jovens e idosos deprimidos têm atividade cerebral parecida
Estudos sugeriram que as condições dos idosos melhoram
quando eles se libertam dos arrependimentos – já os adultos mais jovens,
com mais tempo para efetuar mudanças na vida, podem obter mais
benefícios continuando arrependidos.
Agora, pesquisadores alemães estão estudando a atividade cerebral
para compreender o mecanismo biológico por trás desse fenômeno. Eles
relataram as descobertas no periódico Science.
Com o uso de exames de ressonância magnética funcional, os
pesquisadores descobriram que, após estarem diante de uma oportunidade
perdida, as atividades cerebrais de adultos jovens (idade média de 25
anos) e de idosos deprimidos (idade média de 65 anos) eram semelhantes
na região do cérebro denominada estriado ventral, a qual está associada a
sentimentos de arrependimento.
Os idosos saudáveis exibiam um padrão cerebral diferente, sugerindo que eles eram capazes de regular as emoções de forma eficaz.
"Parece que temos a capacidade permanente de usar o cérebro para
regular nossas emoções, mesmo quando somos velhos", afirmou a primeira
autora do estudo, Stefanie Brassen, neurologista do Centro Médico
Universitário de Hamburg-Eppendorf.
Ela e seus colegas pediram aos participantes que jogassem um jogo de
computador criado para causar arrependimento diante de uma oportunidade
perdida. Os jogadores podiam abrir caixas que continham ouro ou o diabo –
se encontrassem o diabo, o jogo terminava e eles perdiam o que haviam
conseguido. Os jogadores podiam decidir se queriam continuar jogando ao
fim de cada rodada.
Após perder uma oportunidade, os jovens e os idosos deprimidos
jogavam com mais ousadia as rodadas seguintes. Isso supostamente se deve
ao arrependimento preservado de rodadas anteriores.
Os idosos saudáveis, diferentemente, não tendiam a se arriscar mais nas rodadas finais.
Por meio do estudo dos mecanismos cerebrais subjacentes, associados
ao arrependimento, talvez seja possível fornecer treino e preparação
para regular as emoções, afirmou Brasse
Consultora sentimental do programa "Eliana" fala ao Delas sobre as brigas e os desentendimentos mais comuns nos casamentos
“Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”. O ditado
popular é contrariado pela psicóloga e terapeuta sexual Ana Canosa, um
tipo de Supernanny dos casados.
Titular do quadro “Família Pede Socorro”, que estreou no programa “Eliana” (SBT), no último dia 15, ela não só interfere, como também soluciona conflitos conjugais. Aliás, a especialista diz que as divergências entre os casais estão geralmente baseadas na ideia equivocada de felicidade contínua.
“Os casais precisam entender que a felicidade é transitória, e não uma constante nas relações”, alerta Ana. Isso não quer dizer que ser infeliz ao lado de alguém é normal e aceitável, mas aprender a lidar com altos e baixos – de alegria, de tesão e de cumplicidade – é requisito básico para quem sonha em subir ao altar.
Logo na estreia de seu quadro na televisão, Ana teve um conflito complicado para resolver. De um lado, havia um marido furioso com as interferências da sogra em seu casamento. Do outro, uma mulher magoada com as traições do companheiro. Para solucionar o drama conjugal, a conciliadora fez um tratamento de choque. A dupla em crise foi obrigada a vivenciar uma suposta audiência de separação num “tribunal”, que foi montado no estúdio do programa. Na frente de um juiz, interpretado por um ator, eles acabaram percebendo que a relação merecia mais uma chance, agora sem brigas.
Mas de acordo com a conciliadora, os casais estão cada vez menos dispostos a dar essa segunda chance quando um casamento entra em crise. “As pessoas estão muito autônomas e se acham autossuficientes, investem menos na relação em longo prazo, desistem logo”, ressalta.
Por que os casais brigam tanto?
Os motivos que levam marido e mulher a brigar são diferentes, segundo Ana. Elas ficam totalmente desestimuladas quando seus pares não ajudam nas tarefas domésticas ou na educação dos filhos. Essa não divisão de tarefas é interpretada como pouco amor e falta de consideração. “Muitas reclamam também da falta de intimidade, e não estamos falando de sexo, mas de conversar sobre os mais variados assuntos”, explica.
Nas queixas deles, a falta de intimidade se refere mesmo à falta de sexo. Os maridos reclamam ainda que têm menos relações sexuais do que gostariam e que o desejo sexual feminino é geralmente baixo, muito diferente da época de namoro. Como era de se esperar, a insatisfação combinada dos dois lados gera infelicidade e muitas brigas.
Casamento sem sexo
Por vários motivos a frequência sexual dos casais costuma diminuir com o tempo, sem que isso signifique necessariamente falta de amor entre os parceiros. “O amor é um sentimento que nasce na relação com o outro, que visa o bem-estar, o bem-querer. Já o sexo é uma energia curiosa e criativa, que nasce no próprio sujeito, independe do outro”, esclarece Ana.
Para homens e mulheres, a conquista é uma fase extremamente estimulante do jogo sensual, e obviamente, depois de alguns anos de convivência, a segurança elimina qualquer possibilidade de sentir “frio na barriga”. Vale a pena abrir mão do casamento para viver outras emoções? Casamentos mais liberais resolvem este problema? Investir em recursos para reacender o interesse mútuo é uma saída? Tudo isso deve ser discutido caso a caso, não existe uma fórmula única para todos os casais. Pior é ignorar.
Crise dos sete anos antecipada
A já citada falta de paciência dos casais com os conflitos tem antecipado a conhecida "crise dos sete anos". Com tantos compromissos e estresse da vida moderna, lidar com mais um problema é a última coisa que qualquer pessoa deseja ao chegar em casa. Ana conta que hoje vários casamentos acabam muito antes deste tempo – a crise dos sete anos deveria sinalizar o primeiro grande conflito a ser superado, e não o ponto final. A expert até lista os principais detonadores das brigas. Em ordem aleatória, são eles: a divisão de tarefas, as questões financeiras, a falta de comunicação, a discordância com a educação dos filhos e os problemas com a família do outro.
Dentre os problemas familiares, se destacam os conflitos com a sogra. Mas quanto a isso, a conciliadora tem uma opinião bem clara. “A sogra só destrói o casamento se o filho (ou a filha) permitir. O filho deve ser o primeiro a colocar limites na própria mãe, e depois a esposa também precisa agir”, avisa.
Com relação aos filhos, a falta de estrutura psicológica de muitos casais é percebida de forma mais clara com a chegada deles. E o que era para ser motivo de alegria acaba provocando crises consecutivas. “Ter filho dentro do casamento é um projeto que deve ser dos dois, um desejo do marido e da mulher”, lembra a conciliadora. “Eles devem estar dispostos a abrir mão de um modo de viver por outro. Quando o filho é um projeto individual, a estrutura familiar tende a ser abalada”, completa Ana. O projeto de aumentar a família também não deve acontecer por uma motivação errada, como a ideia de ‘salvar a relação’. “É um erro gravíssimo”, adverte.
Final Feliz
Entre as três causas apontadas por Ana como principais motivadoras da separação, só a violência parece ser incontornável. As outras duas – a infidelidade e a sensação de não ser amado – podem ser resolvidas se o casal estiver disposto a recuperar o casamento. “Se eles desejarem-se como parceiros e enfrentarem os problemas juntos, bem como desfrutarem das conquistas e dos prazeres, a somatória pode desencadear um belo ‘final feliz'”.
Titular do quadro “Família Pede Socorro”, que estreou no programa “Eliana” (SBT), no último dia 15, ela não só interfere, como também soluciona conflitos conjugais. Aliás, a especialista diz que as divergências entre os casais estão geralmente baseadas na ideia equivocada de felicidade contínua.
“Os casais precisam entender que a felicidade é transitória, e não uma constante nas relações”, alerta Ana. Isso não quer dizer que ser infeliz ao lado de alguém é normal e aceitável, mas aprender a lidar com altos e baixos – de alegria, de tesão e de cumplicidade – é requisito básico para quem sonha em subir ao altar.
Logo na estreia de seu quadro na televisão, Ana teve um conflito complicado para resolver. De um lado, havia um marido furioso com as interferências da sogra em seu casamento. Do outro, uma mulher magoada com as traições do companheiro. Para solucionar o drama conjugal, a conciliadora fez um tratamento de choque. A dupla em crise foi obrigada a vivenciar uma suposta audiência de separação num “tribunal”, que foi montado no estúdio do programa. Na frente de um juiz, interpretado por um ator, eles acabaram percebendo que a relação merecia mais uma chance, agora sem brigas.
Mas de acordo com a conciliadora, os casais estão cada vez menos dispostos a dar essa segunda chance quando um casamento entra em crise. “As pessoas estão muito autônomas e se acham autossuficientes, investem menos na relação em longo prazo, desistem logo”, ressalta.
Por que os casais brigam tanto?
Os motivos que levam marido e mulher a brigar são diferentes, segundo Ana. Elas ficam totalmente desestimuladas quando seus pares não ajudam nas tarefas domésticas ou na educação dos filhos. Essa não divisão de tarefas é interpretada como pouco amor e falta de consideração. “Muitas reclamam também da falta de intimidade, e não estamos falando de sexo, mas de conversar sobre os mais variados assuntos”, explica.
Nas queixas deles, a falta de intimidade se refere mesmo à falta de sexo. Os maridos reclamam ainda que têm menos relações sexuais do que gostariam e que o desejo sexual feminino é geralmente baixo, muito diferente da época de namoro. Como era de se esperar, a insatisfação combinada dos dois lados gera infelicidade e muitas brigas.
Casamento sem sexo
Por vários motivos a frequência sexual dos casais costuma diminuir com o tempo, sem que isso signifique necessariamente falta de amor entre os parceiros. “O amor é um sentimento que nasce na relação com o outro, que visa o bem-estar, o bem-querer. Já o sexo é uma energia curiosa e criativa, que nasce no próprio sujeito, independe do outro”, esclarece Ana.
Para homens e mulheres, a conquista é uma fase extremamente estimulante do jogo sensual, e obviamente, depois de alguns anos de convivência, a segurança elimina qualquer possibilidade de sentir “frio na barriga”. Vale a pena abrir mão do casamento para viver outras emoções? Casamentos mais liberais resolvem este problema? Investir em recursos para reacender o interesse mútuo é uma saída? Tudo isso deve ser discutido caso a caso, não existe uma fórmula única para todos os casais. Pior é ignorar.
Crise dos sete anos antecipada
A já citada falta de paciência dos casais com os conflitos tem antecipado a conhecida "crise dos sete anos". Com tantos compromissos e estresse da vida moderna, lidar com mais um problema é a última coisa que qualquer pessoa deseja ao chegar em casa. Ana conta que hoje vários casamentos acabam muito antes deste tempo – a crise dos sete anos deveria sinalizar o primeiro grande conflito a ser superado, e não o ponto final. A expert até lista os principais detonadores das brigas. Em ordem aleatória, são eles: a divisão de tarefas, as questões financeiras, a falta de comunicação, a discordância com a educação dos filhos e os problemas com a família do outro.
Dentre os problemas familiares, se destacam os conflitos com a sogra. Mas quanto a isso, a conciliadora tem uma opinião bem clara. “A sogra só destrói o casamento se o filho (ou a filha) permitir. O filho deve ser o primeiro a colocar limites na própria mãe, e depois a esposa também precisa agir”, avisa.
Com relação aos filhos, a falta de estrutura psicológica de muitos casais é percebida de forma mais clara com a chegada deles. E o que era para ser motivo de alegria acaba provocando crises consecutivas. “Ter filho dentro do casamento é um projeto que deve ser dos dois, um desejo do marido e da mulher”, lembra a conciliadora. “Eles devem estar dispostos a abrir mão de um modo de viver por outro. Quando o filho é um projeto individual, a estrutura familiar tende a ser abalada”, completa Ana. O projeto de aumentar a família também não deve acontecer por uma motivação errada, como a ideia de ‘salvar a relação’. “É um erro gravíssimo”, adverte.
Final Feliz
Entre as três causas apontadas por Ana como principais motivadoras da separação, só a violência parece ser incontornável. As outras duas – a infidelidade e a sensação de não ser amado – podem ser resolvidas se o casal estiver disposto a recuperar o casamento. “Se eles desejarem-se como parceiros e enfrentarem os problemas juntos, bem como desfrutarem das conquistas e dos prazeres, a somatória pode desencadear um belo ‘final feliz'”.
Em entrevista ao tabloide The Sun, assistente pessoal do jogador afirmou ter sido sua amante por dois anos
A jovem, que é assistente pessoal do jogador, contou ao tabloide que chegou a passar uma semana morando com Balotelli em sua mansão na Inglaterra. “Uma vez, nós pegamos uma peruca loira e usamos minha maquiagem. Antes que a gente percebesse, ele era Marilyn Balotelli. E ele amou”, contou a loira para o The Sun.
Entre outras declarações bombásticas, Chloe disse que Balotelli é viciado em sexo: “ele não conseguia passar uma semana sem e dizia que sexo o fazia melhor no futebol”. O jogador também seria bastante vaidoso, ciumento e possessivo.
Não é a primeira vez mulheres afirmam ter dormido com o jogador durante seu namoro com a modelo Raffaella. A garota de programa Jenny Thompson, conhecida por já ter tido um relacionamento com Wayne Rooney, declarou que havia se encontrado com Balotelli dias antes de ele publicamente declarar seu amor pela italiana Raffaella.
Barra de São João/RJ completamente mobilizada para o VI FIP
Dia 10/05: Abertura/ Entrevista com a Organizadora Local, Adriana Izidoro, para divulgar o Festival - Horário: entre 11h e 12h
Local: Rádio Globo Macaé 820/AM - Programa Manhã da Globo, com Bruno Azevedo – Diretor e apresentador da rádio.
Dia 10/05: Sarau “Natureza Mulher”, com o músico e poeta Jonas Abreu e a presença de vários poetas locais - Horário: 19h
Local: Restaurante Por do Sol – Direção: Walter de Almeida
Rua: Bernardo Gomes nº346- Centro – Barra de São João
Público: Aberto a todos amantes da poesia
Dia 11/05: Oficina “Palavra Mágica”, com a Profª. Cláudia Veras Neves
Bastos, Especialista em Arteterapia; Licenciada em música, com alunos do
1º ano da professora Cíntia Gomes, da Escola Municipal Pastor Abel de
Souza Lyrio. Diretora: Maria das Graças Pereira Francisco
Rua: Namorado (N) nº134, Peixe Dourado II, Barra de São João – Casimiro de Abreu - RJ - Horário: 14h
Dia 12/05: Passeio de Barco “Ecos do São João” ao som de música e poesia do poeta Walter de Almeida - Horário: 10h
Local: Rio São João. Saída em frente ao Restaurante Por do Sol
Dia 13/05: Sinal da Poesia (distribuição de poesias no sinal de
trânsito), com a Equipe da Casa de Leitura Casimiro de Abreu/Projeto
Leitura Viva
Local: Rodovia Amaral Peixoto em frente a Igreja Matriz - Horário: 9h
Local: Rádio Globo Macaé 820/AM - Durante a programação da Rádio/inserções da Globo Cultura
Dia 15/05: Sarau com Exposição de Poesias de alunos do CIEP Brizolão 406
- Municipalizado Ludevis Teixeira Bastos. Diretor Rodrigo Silva de
Araujo.
End.: Rua Cesário Alvim, s/nº – Vila Nova – Barra de São João - Casimiro
de Abreu – RJ - Horário: 10h30min às 12h; 14h às 16h; 18h às 19h30min.
Dia 16/05: Palestra “ O Lugar da Poesia na Atualidade”, com Rôssi Alves
Gonçalves, com Doutorado em Letras (Teoria Literária) e Mestrado em
Poética, ambos pela UFRJ. Atualmente, Professora adjunta, da
Universidade Federal Fluminense; para professores da Sala de Leitura de
Casimiro de Abreu. Coordenadora da Sala: Sarah Marinho, dinamizadora de
Bibliotecas Escolares, do Município.
Rua: Namorado (N) nº134, Peixe Dourado II, Barra de São João – Casimiro de Abreu – RJ - Horário: 14h
Dia 17/05: Encontro com o poeta Vittório Fulchignone e alunos do Colégio
Municipal Casimiro de Abreu. Diretora: Adriana dos Santos Oliveira, com
apresentação de trabalhos produzidos com base na obra do poeta Casimiro
de Abreu. Horário: 14h
Dia 18/05: Oficina Literária “ Poesia Ilustrada”, com a Profª Adriana Izidoro,
Diretora da Casa de Leitura Casimiro de Abreu; idealizadora e
Coordenadora do Projeto Leitura Viva; Graduanda do 8º Período do Curso
de Produção Cultural na UFF. Horário: 1º e 2º turnos
Local: Escola Municipal Pastor Abel de Souza Lyrio. Diretora: Maria das Graças Pereira Francisco
Dia 18/05 : Criação Simbólica do Bosque da Poesia, na Área Verde, da Rua
C do Bairro Peixe Dourado II – Barra de São João – Casimiro de Abreu –
RJ
Dia 18/05: Plantio de árvores frutíferas com nome de poetas locais, com a
Profª Rosilene Gomes, Pós Graduada em Educação Ambiental e alunos da
Escola Municipal Pastor Abel de Souza Lyrio. Diretora: Maria das Graças
Pereira Francisco - Horário: 1º e 2º turno
Dia 19/05: Oficina “Memória Poética”, com a poeta Ana Cristina da Mata,
Graduada em Letras; coordenando o Projeto Memórias direcionado à
Terceira Idade e desenvolvendo atividades de Leitura, na Casa de Leitura
Casimiro de Abreu/Projeto Leitura Viva, juntamente com Adriana
Izidoro.
Local: Casa de Leitura Casimiro de Abreu – Projeto Leitura Viva
Rua: Namorado (N) nº134, Peixe Dourado II, Barra de São João – RJ - Horário: 16h
Dia 20/05: Sarau com Sopa de Letrinhas, com a presença dos Amigos Escritores do Projeto Leitura Viva - Horário: 18h
Local:Casa de Leitura Casimiro de Abreu/Projeto Leitura Viva
Rua: Namorado (N) nº134, Peixe Dourado II, Barra de São João – Casimiro de Abreu - RJ
Dia 21/05: Tributo a Fausta Pires, com Adriana Izidoro.
Local: Rádio Globo Macaé 820/AM - Durante toda a programação da Rádio/inserções da Globo Cultura
Dia 22/05: Chá Poético Exposição de poesias, com a presença da poeta Ana Cristina da Mata - Horário: 9h
Local: Colégio Estadual Barra de São João. Diretor: Willian Garcia Vallela/Coordenadora Pedagógica Darlene Barbosa Correia
End.: Praça As Primaveras, nº 212 – Barra de São João – Casimiro de Abreu
Dia 22/05: Culminância do Festival. Homenagem ao Imortal Casimiro de
Abreu, com abraço à Casa do Poeta, com o canto do poema musicado “Meus
Oito Anos”, por alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Barra de São
João.
Local: Casa de Cultura Casimiro de Abreu - Horário: 11h
End.: Praça As Primaveras – Barra de São João – Casimiro de Abreu – RJ
De 10/05 a 22/05: Inserções da Globo Cultura durante toda a programação
da Rádio Globo Macaé 820/AM com declamação de poesias de poetas locais,
com o cunho de “Palavra no Mundo”.
Obs.: durante a 1ª e 2ª quinzenas de maio, será distribuída a divulgação
do Festival , além de publicação de poesias de poetas locais, nas duas
edições do jornal local, O Sol;
Divulgação também, no blog http://leituraviva.org, por Carolina Drago e no blog http://clcasimirodeabreu.blogspot.com, por Rosilene Gomes.
Após o evento: será produzido um vídeo documentário sobre o VI Festival
Internacional de Poesia Palavra no Mundo, em Barra de São João/RJ.
Produção de Cezar Fernandes; Publicitário, fotografo e professor de
fotografia, desde 2002. Possui material publicitário nos principais
veículos de comunicação do país.
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