Estelionatário se passa por enfermeiro e entra na casa de vítimas, diz polícia.
Secretaria de Saúde alerta que não são realizados cadastros em domicílio.
A Polícia Civil do Distrito Federal alerta que os idosos são as principais vítimas de golpistas. Segundo a polícia, os bandidos usam da boa-fé das pessoas, geralmente aposentados, para roubar dados pessoais das vítimas.
O golpe mais novo e quem vêm fazendo inúmeras vítimas no DF é o do "falso enfermeiro". De acordo com a polícia, um estelionatário se passa por enfermeiro e acaba entrando na casa do aposentado dizendo que vai verificar a pressão e o nível de açúcar no sangue, mas pra isso pede que a pessoa preencha um formulário com todos os seus dados. Com essas informações, o criminoso faz compras e empréstimos.
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Homem é preso suspeito de vender notebooks de madeira no DFTuristas do DF denunciam agência por golpe em pacote de réveillonA Secretaria de Saúde do Distrito Federal avisa que não faz cadastramento em domicílio. Os beneficiados pelo programa oferecido pelo governo, o Saúde em Casa, são pacientes de hospitais ou centros de saúde. E ainda completa que todos os técnicos do programa são uniformizados com crachás de identificação.
A polícia informa que outro golpe comum que é aplicado no DF é do "falso pecúlio". Segundo a polícia, o estelionatário envia para o aposentado uma correspondência avisando que ele tem direito a um beneficio de uma previdência privada que foi feita há muito tempo, por exemplo. Mas na carta há o aviso que para receber o dinheiro será preciso ligar para o advogado e dar um adiantamento de R$ 3 mil.
O delegado José Roberto Batista alerta da importância de uma segunda opinião. “Quando receber um documento em casa, é bom chamar um parente ou um amigo de confiança, e mostrar esse documento pra verificar se ele tem procedência”, completa José Roberto.
A aposentada Alice Marques Gonçalves teve mais de R$ 12 mil descontados da conta bancária durante dois anos. Depois que percebeu o prejuízo, lembrou que recebeu uma visita de uma mulher que se passou por representante de alguma associação. “A mulher era bem arrumada, bem vestida. Eu até comentei com meu filho que era uma moça bonita e simpática”, lembra a aposentada.
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