Nova versão híbrida chega em agosto e preço deve beirar R$ 140 m:
Depois de lançar as versões Titanium e 2.5 flexdo novo Fusion, a Ford prepara para agosto a chegada do modelo híbrido do sedã. É a segunda geração do automóvel que ficou ainda mais eficiente. Segundo a montadora, o Fusion Hybrid é capaz de rodar nada menos que 20 km com um litro de gasolina seja na cidade ou na estrada. Já nos testes do Inmetro, o modelo teve média de 16,8 km/l na cidade e 16,9 km/l, ainda assim garantindo nota A em eficiência energética.
Tudo isso graças a um novo conjunto de propulsão que reúne um motor 2.0 a gasolina (em lugar do antigo 2.5) e outro elétrico. Ambos fornecem até 188 cv ao veículo e contam com uma novidade tecnológica: baterias de íon de lítio, que substituem as antigas de níquel.
Com isso, agora o novo Fusion ecológico pode rodar em velocidades de até 100 km/h apenas com o motor elétrico - até a geração anterior, o limite era de 75 km/h.
Divulgação
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Preço salgado
O Fusion híbrido herda várias melhorias da nova geração do sedã, que continua a ser produzida no México. Entre elas, está o painel de instrumentos intercambiável, batizado de Smart Gauge, com várias telas de LCD que agora facilitam o gerenciamento do economia de combustível do modelo por meio do sistema Ecoguide, que indica como aumentar a eficiência do carro. O sedã traz ainda câmbio CVT (com marchas continuamente variáveis), controle de estabilidade e sensor de pressão dos pneus.
Com a mudança do motor, o modelo pagará menos IPI, mas nem isso deve tornar o Fusion Hybrid mais acessível. A expectativa é que o carro custe acima de R$ 140 mil – a geração anterior tinha preço de pouco mais de R$ 133 mil.
A culpa disso é da falta de uma política de incentivos aos veículos ecológicos no Brasil. Tanto híbridos quanto elétricos pagam impostos semelhantes ao de grandes esportivos, numa curiosa inversão de papeis. A situação tende a mudar com o programa Inovar-Auto, que deve criar alguns parâmetros para estimular a adoção desses automóveis. A Anfavea, inclusive, enviou um estudo com sugestões para o setor no início de julho.
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