A estação favorece o aparecimento da conjuntivite e os raios ultravioletas (UVA) se mantêm constantes, podendo causar problemas na retina. Saiba mais
Para a oftalmologista Marcia Beatriz Tartarella, diretora da Sociedade de Oftalmologia Pediátrica da Latino América, a ausência do sol não deve estimular a pessoa a deixar os óculos protetores em casa.
“A radiação UVA é constante, independe da quantidade de nuvens no céu. Usar óculos de sol ou lentes fotossensíveis é importante, porque a maioria das lentes de óculos de grau não vem com filtro solar”, alerta a médica.
Os danos causados pelos raios UVA são cumulativos. “Eles podem causar problemas na retina, como uma alteração na mácula (área central da retina) e aparecimento da catarata”, explica a oftalmologista.
Outro problema bastante frequente no inverno é o chamado olho seco. “Se o ambiente está mais seco e chove menos, além de ser poluído, os olhos sofrem mais, ocasionando a síndrome dos olhos secos”, explica Márcia, ressaltando que ficar à frente de uma tela de computador por horas seguidas favorece o aparecimento da síndrome. “A presença de secreção, dor, vermelhidão e ardor apontam para esse problema”.
Piscar faz com que haja uma distribuição melhor das lágrimas, contribuindo para aliviar o desconforto. A persistência, porém, indica que a pessoa deve procurar um oftalmologista.
“Na maioria das vezes, receitamos colírios lubrificantes, ou pomadas hidratantes para serem usadas antes de dormir”, explica Márcia.
Outro perigo é o contágio da conjuntivite alérgica. “Os ambientes fecha
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