quarta-feira, 10 de julho de 2013

Mandela está 'respondendo ao tratamento', diz presidente da África do Sul

Estado de saúde de ícone da luta antiapartheid permanece crítico, porém estável, segundo comunicado

Nelson Mandela está respondendo ao tratamento e seu estado de saúde segue crítico, mas estável após mais de um mês de internação em um hospital de Pretória, informou o presidente da África do Sul nesta quarta-feira (10).
AP
Sul-africanos são refletidos em fotografia de Nelson Mandela colocada em frente ao hospital onde ex-presidente é tratado em Pretória

Jacob Zuma visitou o ex-presidente sul-africano na noite desta quarta-feira. "Estamos animados que Madiba está respondendo ao tratamento e queremos pedir à população que continue a fornecer apoio e a cobrí-lo com amor, pois isso dá força a ele e sua família", disse Zuma em comunicado, referindo-se a Mandela por seu nome de clã.
Mandela foi hospitalizado em 8 de junho para tratar, segundo o governo, de uma infecção pulmonar recorrente e seu estado vem sendo caracterizado como críticohá mais de duas semanas.
Mandela completa 95 anos no dia 18 de julho e o Twitter de sua fundação está pedindo aos seguidores que se unam para uma ação voluntária no dia de seu aniversário. O objetivo do Dia de Mandela é inspirar indivíduos a "praticar ações que ajudem a mudar o mundo para melhor". O movimento pede para que as pessoas doem 67 minutos do seu tempo pelos mais de 67 anos que Mandela se dedicou a servir sua comunidade, seu país e o mundo.
Na semana passada, o presidente Zuma negou reportagens que afirmavam que Mandela estava em estado vegetativo . Mandela é reverenciado em todo o mundo por ter lutado contra o regime de apartheid na África do Sul. Ele ficou preso por 27 anos antes de ser libertado em 1990 e ser eleito presidente em 1994.
Desde sua internação, a luta da família pelo controle do seu legado tem aumentado cada vez mais.
Na semana passada, seu neto Mandla perdeu uma batalha judicial contra integrantes rivais da família sobre o local de enterro dos corpos de três filhos de Mandela.
Mandla havia realocado os três corpos para o seu vilarejo em Mvezo sem o consentimento do resto da família. Entretanto, o tribunal decidiu que os corpos deveriam ser enterrados novamente no jazigo da família em Qunu.

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