Centroavante do Chile, agredido pelo assessor da CBF no jogo contra o Brasil, se manifestou no Twitter e disse ser absurdo a pena de um jogo, citando como exemplo o gancho de Suárez
O atacante da seleção chilena Mauricio Pinilla não gostou nada da punição dada pela Fifa ao assessor de imprensa da CBF Rodrigo Paiva, que agrediu o chileno no intervalo do jogo entre Chile e Brasil pelas oitavas de final da Copa do Mundo, no último sábado, no Mineirão. De maneira preventiva, Paiva pegou apenas um jogo de gancho, e o caso continua sob análise da Fifa.
Em sua conta no Twitter, o centroavante chileno chamou Paiva de "delinquente disfarçado" e pediu uma punição mais severa. Ele tomou como exemplo o gancho do uruguaio Luis Suárez, que pegou nove jogos e mais quatro meses de suspensão por uma mordida no italiano Chiellini no jogo entre Uruguai e Itália.
"O senhor Rodrigo Paiva chefe de imprensa do Brasil me agrediu com um soco no túnel sem razão... A Fifa não pode tolerar esse delinquente", escreveu Pinilla, entre outras coisas relacionadas ao assessor da CBF.
Caso segue sob investigação
Rodrigo Paiva foi suspenso por uma partida e não poderá participar da entrevista concedida após a partida Brasil x Colômbia, nesta sexta-feira, no Castelão. Mas ele poderá participar normalmente da coletiva de imprensa na véspera do duelo. Via site da CBF, Paiva aceitou a punição, mas condenou chilenos
"Respeito, como sempre respeitei, as decisões da Fifa. O caso está sendo investigado pelo Comitê Disciplinar da entidade, e o mesmo já tem à sua disposição provas da conduta reprovável por parte de membros da delegação chilena e que trarão luz à verdade dos fatos", disse Paiva.
A Fifa ainda informou que Paiva está sob investigação e que a pena pode aumentar, inclusive com multa. A decisão foi anunciada pela Fifa em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, no Maracanã.
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