Primeira fase terminou com dados curiosos sobre as 16 seleções classificadas para as oitavas de final
Poucas seleções encantaram tanto na primeira fase da Copa do Mundo como a Holanda, dona do melhor ataque entre as 32 seleções e com a melhor campanha do torneio. Mas o estilo ofensivo da “Laranja Mecânica” tem como base o futebol mais faltoso do Mundial. Nenhuma seleção cometeu mais faltas do que os holandeses: 68, média de quase 23 por partida.
Entre os jogadores que ainda estão no Mundial, o lateral-esquerdo Daley Blind é o que mais cometeu faltas: nove. Ele só está atrás de três jogadores já eliminados:
Andranik Timotian, do Irã, que fez 12; Antonio Valencia, do Equador, com 11, e Muhamed Besid, da Bósnia, com 10. Já o jogador que mais recebeu faltas foi o grego Georgios Samaras: 17. Ele é seguido pelos brasileiros Luiz Gustavo (10) e Neymar (9).
A Holanda repete na Copa do Mundo o que o Brasil fez na Copa das Confederações do ano passado, quando também foi a seleção que mais fez faltas. Quando aborda o assunto, o técnico Luiz Felipe Scolari costuma dizer que o normal hoje, em torneio de nível muito alto, que se sobressaia quem marque mais forte e, consequentemente, faz mais faltas.
O Brasil na Copa não está entre as que fizeram mais faltas. Só supera cinco seleções com as 37 que cometeu em três jogos (média pouco superior a 12 por jogo). Curioso que, contra argumentando Felipão, as duas seleções que menos cometeram infrações são duas das favoritas ao título: Alemanha, 28, e a Argentina, 24.
A seleção brasileira está entre as que mais sofreram faltas. Está em terceiro, com 51. E enfrenta a segunda mais caçada nas oitavas, o Chile, que recebeu 54 faltas. A seleção que mais “apanhou” na primeira fase foi a Grécia: 61 faltas. Todos os números são disponibilizados pela Fifa em seu site de estatísticas.
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