sexta-feira, 16 de agosto de 2013

11 trocas que ajudam a reduzir o colesterol

Pequenas mudanças na dieta podem funcionar sim. Saiba escolher o que comer para garantir mais saúde ao coração

Considerado um dos piores inimigos do coração – o tabaco é outro – o excesso de colesterol na corrente sanguínea aumenta o risco de desenvolvimento de aterosclerose , infarto e acidente vascular cerebral (AVC) .
Os dois principais subtipos de colesterol são o HDL, conhecido como colesterol "bom", e o LDL, também chamado de colesterol "ruim". Enquanto o último se deposita nas paredes das artérias, promovendo a aterosclerose, o primeiro tem um papel inverso: ele ajuda a “limpar” as paredes das artérias, livrando-as do colesterol ruim. Tanto níveis altos de LDL ou níveis muito baixos de HDL representam um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
“Uma dieta equilibrada e saudável, com redução da ingestão de gorduras, é bastante eficaz em reduzir os níveis de colesterol LDL, enquanto atividades como parar de fumar e realizar exercícios regulares ajudam a elevar o HDL, que tem efeito protetor contra o desenvolvimento dessas doenças”, explica Alex Felix, cardiologista do Sergio Franco Medicina Diagnóstica, do Rio de Janeiro.
Assim, o objetivo é chegar a um equilíbrio entre os níveis dos dois tipos de colesterol, e não eliminá-los completamente, como muitos acreditam.
“Precisamos de colesterol no corpo: ele é fonte energética e faz parte da membrana que recobre as células. O que devemos evitar é o excesso dele na corrente sanguínea” explica Antonio Carlos Till, clínico e cardiologista do Vita Check-Up Center, também da capital fluminense.
Para evitar esse excesso, os principais aliados são a prática regular de atividades físicas e a boa a velha alimentação. Quanto mais rica em fibras e pobre em gorduras saturadas for a dieta, melhor. O motivo é que parte do colesterol do corpo é proveniente da ingestão direta do colesterol contido em alimentos de origem animal ou com a ingestão de gorduras "ruins" – as saturadas, encontradas em carnes "gordas" e no leite integral, por exemplo. 
Vale lembrar que o colesterol elevado nem sempre é fruto exclusivo de uma alimentação inadequada. Algumas vezes, distúrbios hormonais, doenças e fatores hereditários tornam mais difícil o controle das taxas dessa gordura no sangue, sendo necessário o uso de medicamentos.

Leite: aposente o integral e invista no desnatado. Com quantidades similares de proteínas, cálcio e vitaminas, ele tem baixo teor de gordura saturada. Foto: Getty Images

Nenhum comentário:

Postar um comentário