Muito bafafá a respeito de suculentos bifes de carne podem causar peso na consciência dos que se rendem à tentação, mas procuram, ao mesmo tempo, levar uma vida saudável. Mas nem sempre a carne vermelha é a vilã da história. "Muitas vezes rotulada como alimento prejudicial à saúde, a carne é componente fundamental para um cardápio nutritivo", garante a nutricionista Daniela Silveira. Entre seus benefícios, estão os nutrientes que a carne oferece ao organismo. Ao comer carne vermelha, a pessoa ingere aminoácidos essenciais em grande quantidade. A nutricionista explica que estes aminoácidos não são produzidos pelo próprio corpo e a carne é a melhor fonte dos mesmos.
O alimento é fonte de ferro heme, absorvido mais facilmente pelo organismo. Ou seja, ao comer um bife de carne vermelha, por exemplo, o organismo retém mais quantidade de ferro que ao ingerir vegetais. Esse mineral também ajuda a aumentar a imunidade ao favorecer a renovação celular.
Apesar da lista de benefícios, o mito dos prejuízos que a carne pode causar à saúde tem seu fundo de verdade. "Carnes defumadas ou preparadas em forma de churrasco oferecem risco de câncer no sistema digestivo", alerta a nutricionista. Isso acontece devido a uma substância - a parte crocante do churrasco chamada de amina heterocíclica - que o calor da grelha cria. Além disso, o tipo e o corte da carne influenciam bastante quando o assunto é saúde. A indicação da especialista é sempre optar pelas partes mais magras. O preparo do alimento também faz diferença na balança. "A gordura é sempre prejudicial. Portanto, evitá-la é o melhor remédio. Carnes cozidas ou assadas devem substituir as frituras em geral", ressalta Daniela. As porções de carne vermelha devem ser balanceadas com outras fontes de proteínas, como carnes brancas e peixes. Mas a nutricionista garante que um bife médio, com cerca de 120g, é a quantidade diária ideal para quem quer manter o corpo em forma e a saúde em dia
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