Última derrota da seleção em território brasileiro num jogo oficial foi em 1975 para o Peru pela Copa América
O Brasil tem uma longa hegemonia para defender contra a Alemanha nesta terça-feira no Mineirão pela semifinal da Copa do Mundo. Há 39 anos a seleção nacional não conhece uma derrota em partidas oficiais atuando em seu território. O último revés aconteceu em 1975 pela Copa América no mesmo estádio em que a equipe de Luiz Felipe Scolari recebe os alemães.
O Mineirão foi o palco do duelo de ida contra o Peru pela competição continental em 30 de setembro de 1975. E perdeu por 3 a 1. Ainda que tenha vencido a volta por 2 a 0, acabou eliminado no sorteio. O Peru foi à final contra a Colômbia e ficou com o título. De lá para cá o Brasil jogou partidas de eliminatórias, da Copa América de 1989 e da Copa das Confederações de 2013 e não perdeu mais.
Para o técnico da Alemanha, Joachim Löw, o fato de o Brasil ser mandante é muito favorável a ele no jogo desta terça. Ele ignora o retrospecto, contudo. “É um grande desafio ser país sede, existe uma responsabilidade maios, mas o Brasil vai ter toda a torcida o apoiando o tempo todo, gritando a cada segundo que chegarem perto do nosso gol e isso é motivante. Sentimos isso na Copa de 2006 e sabemos como é”, disse Löw, lembrando do Mundial em que a Alemanha foi sede.
A Alemanha também tem um retrospecto desfavorável em relação ao Brasil. Foram 21 jogos ao longo da história, com 12 derrotas e apenas quatro vitórias. “Cada jogo tem sua história. Estamos numa semifinal de Copa do Mundo e cada time vai fazer seu jogo. O que foi feito em outros jogos não entra em campo”, disse o técnico alemão.
Considerando amistosos, a última derrota do Brasil em casa foi há 12 anos, em agosto de 2002, contra o Paraguai. No jogo de despedida de Felipão após a conquista do penta, a seleção vizinha foi convidada para jogo em Fortaleza e venceu por 1 a 0.
Desde esse jogo o Brasil jogou 42 vezes no País e venceu 31 vezes, com 11 empates. Agora basta manter sua invencibilidade em casa para sonhar com a final, inédita desde aquela contra a Alemanha há 12 anos anos, na conquista do penta.
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